Para recordar

bola quadrado

Lau Papalagui ● 2022

Inspirado em “O Papalagui", de Erich Scheurmann

► de António-Pedro, Caroline Bergeron e Gonçalo Alegria

RESERVEM JÁ O VOSSO PEDAÇO DE PARAÍSO A PREÇO ESPECIAL DE LANÇAMENTO!

Na Ilha da Macaroa do Arquipélago da Madeira existe há 133 anos uma tribo autossuficiente comandada pela carismática Tuiavii. A convite do empreendedor Cândido Gonzalez, da Selva Resort, a chefe da tribo visita o continente e fica abismada com o mundo dos Papalaguis – “os estrangeiros”. Uma imensidão de objetos, roupas, prédios, veículos, máquinas, telemóveis e computadores… Uma maneira de viver frenética e desconhecida aos habitantes da Macaroa, onde o tempo é lento e onde não existe a propriedade privada, as profissões ou o dinheiro.

Cândido planeia construir na Macaroa o “Resort de Luxo Mais Selvagem do Mundo” e com a ajuda e desajuda de Tuiavii, tentará convencer o maior número de clientes, ao vivo e online, a comprar o seu pedaço de paraíso na Terra.

Cocriação António-Pedro, Caroline Bergeron e Gonçalo Alegria
Inspirada em O Papalagui , de Eric Scheurmann
Intérpretes (palco) António-Pedro, Catarina Côdea e Manuela Pedroso
Intérpretes Grande Concelho (filme) Afonso Antunes, Eduardo Aguilar, Ema Ramos, Eva Lobo Pimentel Chong, Gaspar
Vasques, Maria Rita Antunes, Naima Freitas, Tiago Mota
Atores e figurantes (filmes) Andrea de Paula, Ângelo Sala, António-Pedro, Carla Machado, Catarina Carvalho, Catarina Côdea,
Daniel Lobo Antunes, Gen Ebato, Isabel Peres, Isabel Carvalho, Jeans Pun, José Maria Lobo Antunes, Luís Bastos, Luísa
Brandão, Manuel Henriques, Manuela Pedroso, Manuela Tavares, Maria José Lobo Antunes, Marta Azenha, Nuno Santos,
Paula Bárcia, Rini Luyks, Sónia Vieira, Vasco Diogo
Encenação e cenografia Caroline Bergeron
Figurinos Atelier Ana Direito – Isabel Peres, Luís Oliveira, Roberto Álvarez Gregores, Sara Zamith
Música António-Pedro
Vídeo “Histórico das Selvagens” Gonçalo Alegria
Maquete da Ilha da Macaroa João Ferro Martins, André Tasso Simões
Montagem filmes António-Pedro, Vanessa Lobo Pimentel
Câmara Miguel Canaverde, António-Pedro
Captação de som Pedro Mourinha
Direção técnica, desenho e operação de luzes e vídeo Catarina Côdea
Direção de produção João Moreira
Produção executiva e mediação Isabel Carvalho
Agradecimentos Ana Rita Canavarro, Ângelo Sala – La Fabbrica, Carla Machado – Loja Seven7, Cinemateca Portuguesa, Clara Silva e Rosa Santos – VVA Advogados, Cláudia Andrade, Djanira Oliveira, Leonardo Garibaldi, Fernando Mota, Elisabete Paiva, Ginja Sem Rival, João Dantas, Lana Almeida, Lúcia Marques, Miguel Antunes, Miguel Chaves, Museu do Dinheiro, Neva Cerantola, Nuno Sena, Pastelaria Nata Fina, Pedro Prista, Primeiros Sintomas, Vanessa Lobo Pimentel
Difusão Linda Campos
Comunicação Julia Medina
Produção Caótica
Coprodução Centro Cultural de Belém/ Fábrica das Artes

4 olhos / 4 odju ● 2022

Instalação multimédia

► Projeto participativo de António-Pedro e grupo de moradores dos bairros de Chelas

Num contentor marítimo preparado e pousado nos Estados Unidos de Chelas cruzam-se vidas e olhares:de quem é de fora com quem é de dentro, de quem é da zona J com quem é da zona M, de quem é negro com quem não é, de quem quer partir com quem quer ficar. Códigos secretos, sonhos megalómanos, memórias partilhadas, lutas várias. Caminhos íngremes entre a solidão de cada um e o aconchego desta comunidade de comunidades.

Criação coletiva que resulta de um processo de trabalho que envolveu várias associações do bairro de Chelas e grupos informais de estudantes, músicos, activistas, writers, MCs, mediadores, desportistas e desempregados

Projeto participativo de António-Pedro, Beatriz Paulino Lopes, G Fema, Jimit Parbote, José Sampaio, Ricardo Cardoso Teixeira, Sérgio Pereira, Tatiana Sousa, Wilson Lopes
Com a participação de Beatriz Paulino Lopes, Bruce G, Daniel Winkler, Delfina Paulino, Eduarda Pinto, Elisa Paulino, G Fema, Jimit Parbote, Joaquim Silveira, Joice Alexandra, José Sampaio, Judite Gamelo, Lena Santos, Manuel Paulino, Maria Ferreira, Matilde Correia, Melvin, Nara Miranda, Nicole Freire, Paulo Rocha, Ricardo Cardoso Teixeira, Selma Teles, Sinai Teles, Tatiana Sousa, Vânia Gamelo, Yannick Landu
Com a especial colaboração de Nuno Varela, Flowgun, Arsénio Quindombe, Nara Miranda, Paulo Rocha e moradores dos bairros de Chelas
Coordenação artística António-Pedro
Coordenação do mural de arte urbana Wilson Lopes
Pintura do mural de arte urbana Gil Morais, Nelson Lima e Wilson Lopes
Direção de produção Manuela Tavares
Produção executiva e assistência de coordenação Francisco Canhoto
Produção e mediação local Nuno Varela
Direção de fotografia Luisa Mello e António-Pedro
Montagem António-Pedro
Tema ‘4 Olhos’ interpretado por G Fema featuring Flowgun e Jaelyn
Letra ‘4 Olhos’ G Fema, António-Pedro, Flowgun e Jaelyn
Backing vocals, tchabeta, cordas e percussões António-Pedro
Produção do tema ‘4 Olhos’ Flowgun
Gravado por Flowgun e Moz Carrapa
Câmara extra Duarte Afonso dos Santos
Assistência de montagem Sérgio Pereira
Fotografia de cena Arsénio Quindombe
Assistência de produção Catarina Carvalho
Apoio à comunicação Mariana Mateus
Apoios Casa dos Direitos Sociais, Biblioteca de Marvila
Agradecimentos A toda a comunidade de Chelas, Abdul Baldé, Airton Monteiro, António Brito Guterres, Carlos Rosa, Cláudia Matos, Diogo Gonçalves, Érica Pinto, Fodé Camará, Hugo Lopes, Igor Landim, Jorge Pina, José Lobo Antunes, Lucas Araújo, Luís Mateia, Mamadu Baldé, Marta Macedo, Nelson Semedo, Raquel Matos, Tomás Rego, Yannick Landu, Grupo Comunitário da Flamenga – ComUN1DAde, Fundação EDP – MAAT, Culturgest – Fundação CGD.

Uma peça feliz e direta sobre a tristeza ● 2022

► de Joana Pupo e Jaime Mears

Uma Peça Feliz e Direta Sobre a Tristeza é um trabalho para dois atores e um frigorífico, sobre um dos segredos mais bem guardados do século XXI: a depressão. Cada um de nós já esteve (ou conhece alguém que já esteve) dentro desse frigorífico. Um homem e uma mulher apaixonados recebem-nos na sua casa, onde vários opostos convivem: o homem e a mulher, o afro e o nórdico, a alegria e a tristeza, o corpo e a máquina. Inspirados no livro “A Rainha do Norte” (de Joana Estrela) e na Lenda das Amendoeiras em Flor, procuramos falar sobre isolamento e desadaptação, numa peça que reconhece que ser sempre feliz e feliz para sempre é muito difícil. Priorizando o humor e a surpresa na vida, apontamos uma via em que a tristeza pode ser partilhada, investigada, e em que, nesse processo, podemos ficar mais fortes e a conhecer-nos melhor.

Ideia e proposta Jaime Mears e Joana Pupo (Inspirada no Livro A Rainha do Norte de Joana Estrela, ed. Planeta Tangerina.)
Encenação e dramaturgia Joana Pupo
Cocriação e interpretação Jaime Mears e Pacas
Espaço sonoro António-Pedro
Espaço cénico e figurinos Caroline Bergeron
Preparação física e movimento Pepa Espiral Macua
Consultora Artística para a infancia Caroline Bergeron
Produção Companhia Caótica
Produção Executiva Patrícia Almeida e Catarina Carvalho
Pré-produção Rei Sem Roupa e Joana Pupo
Apoios Polo Cultural das Gaivotas C.M.L., Biblioteca de Marvila
Agradecimentos Joana Estrela, Planeta Tangerina, Elisabete Paiva, Gio Lourenço, Mauro Hermínio e Nádia Yracema.

Exposição Novas Sereias – Mitos, Ritos e Ditos ● 2019

► de Caroline Bergeron e Antoine Blanquart

O que acontece quando humanos e sereias se encontram? Quando vivem na mesma casa...ou na mesma cidade?

Uma exposição que foi um mergulho no vasto mundo das Novas Sereias de Alcochete e pelos mitos fundadores desta espécie que ficou famosa com a conferência “A Grande Invasão”(fazer botão para ir para página da Grande Invasão? Pôr link para o teaser?). Nela viram-se pela primeira vez no mundo Bracilagens – diários íntimos orgânicos do povo sereico e Krupes – as enigmáticas membranas do amor das sereias, bem como gravações raríssimas da língua e dos seus cantos, gravuras sobre os seus COIC (Coeficiente Intelectual do Coração) e COAC (Coeficiente Afetivo do Cérebro) e ainda obras do sereio Kru que documentam a sua passagem por Alcochete e o seu peculiar olhar sobre o nosso mundo.

Mergulhadora Principal Caroline Bergeron
Ilustrações Sereio Kruem em colaboração com Antoine Blanquart
Espaço sonoro anfíbio António-Pedro
Guia escafandrista Marta Azenha
Colaboração Submarina Paulo Fernandes e Catarina Mota
Coprodução CCB/Fábrica das ArtesEstreia no Centro Cultural de Belém em Novembro de 2016

5 fábulas para não adormecer ● 2018

► de Caroline Bergeron

Um espetáculo sem palavras inspirado em cinco dos sete pecados mortais que critica com humor a obsessão pelo poder, pelo dinheiro e pela competição e transforma em virtudes os pecados da gula e da preguiça. Cinco histórias acessíveis a todas as idades, para gozarmos com quem somos e sairmos da sala ligados uns com os outros. Deseja-se confortar os pequenos num talento inerente à sua idade: a incompreensão saudável dos vícios mais comuns no mundo nos adultos. Assim, começa-se já a criar pequenos revolucionários que terão como tarefa lembrar-nos dos elementos que tornam a vida preciosa: o tempo, o prazer e o afecto.

Concepção, Encenação e Cenografia Caroline Bergeron
Interpretação Catarina Mota e Manuel Henriques
Construção Cenário, Marionetas e Adereços Catarina Mota e Manuel Henriques
Trilha Sonora António-Pedro a partir de Maurice Ravel, de Johann Sebastian Bach e de Edvard Grieg
Curadoria e Transformação de Imagens Caroline Bergeron
Desenho de Luz Nuno Figueira
Produção Caótica
Coproduções Teatro Luís de Camões – LU.CA, Teatro Municipal do Porto e Teatro Virgínia
Apoio República Portuguesa – Cultura / Direcção Geral das Artes e Câmara Municipal de Lisboa
Agradecimentos Lua Cheia – teatro para todos, Município de Oeiras, Centro de Experimentação Artística do Vale da Amoreira, Município da Moita, Catarina Santana, Elisabete Passos e Sofia Figueiredo

Crevescer ● 2017

► de António-Pedro e Caroline Bergeron

Crevescer recorre ao cinema, à música e à autobiografia para falar do tempo que passa e que faz do crescer envelhecer. É uma reflexão em forma de espetáculo sobre este processo contínuo que muda de nome pelo caminho. Com o que há de comum e de diferente entre crescer e envelhecer, com o que imaginamos ser quando formos grandes e o que recordamos ser quando fomos crianças.

Direção Artística António-Pedro e Caroline Bergeron
Conceção e dramaturgia António-Pedro, Caroline Bergeron e Gonçalo Alegria
a partir de uma ideia original de António-Pedro
Encenação e cenografia Caroline Bergeron
Tradução para o francês Antonio Contador e Caroline Bergeron
Interpretação António-Pedro, Melânia Ramos e Tiago Barbosa
Interpretação-filme Rosa Vieira Avelino, Nicolas Brites, Carlos Nery, Paula Bárcia, Maila Dimas, Maria João Garcia, Monsieur Gen, Maria Bárcia, Catarina Mota, Francisca Teixeira, Brigitte Degen, Nuno Pedro, Ricardo Freitas, José Maria Lobo Antunes, Gaspar Vasques, Jorge Avelino e a voz de Cândido Ferreira
Dobragem filmes para o francês Ana Castro Freire, Michel, Margarida Mestre, Noé Blanc, Naoli Gallet, Heloïse Castro Freire, Nuno Nunes, Maria João Garcia, Maila Dimas, Rui Rebelo, Nicolas Brites, Sofia Cabrita et Remi Gallet.
Direcção de Imagem Iana Ferreira
Câmara e fotografia Márcio Loureiro
Captação de som Nuno Morão
Pós-produção imagem Rui Carvalheira
Foley e pós-produção som Moz Carrapa
Figurinos filmes Mafalda Estácio
Realização e montagem filmes António-Pedro
Música António-Pedro, Gonçalo Alegria e Rui Rebelo
Video Mapping e desenho de luzes Catarina Côdea e Melânia Ramos
Operação de luz, som e vídeo Melânia Ramos
Filósofa de serviço Dina Mendonça
Direção de Produção João Moreira
Difusão Nacional Linda Campos
Difusão Internacional Alain Baczynsky
Produção Companhia Caótica
Uma encomenda do Centro Cultural de Belém/ Fábrica das Artes
Coprodução Teatro Municipal do Porto – Programa Paralelo
Comunicação Julia Medina
Apoio República Portuguesa-Cultura/DGArtes – Direcção-Geral das Artes, Câmara Municipal de Lisboa, Bazar do Vídeo
Apoio para dobragem e circulação em França Côté Cour / Scène conventionnée jeune public de Franche Comté
Acolhimento para ensaios Viedir OSSO Colectivo e Escola Secundária de Camões
Agradecimentos Escola Voz do Operário – Graça e a turma do 4º ano de 2016-2017, Externato Fernão Mendes Pinto, Escola Secundária Filipa de Lencastre, Colégio Pedro Arrupe, Bárbara Ramires, Bárbara Rodrigues, Ângela Rebordão, Pedro Branco, Moz Carrapa, Susana de Matos Viegas, Maria Remédio, Graça Vieira, Ricardo Avelino, Francisco Henriques, Gaspar, Laura e Violeta Estácio Henriques, Sonia Luz, Adriana Pardal, Fátima Fabião, Lana Almeida, Ana Lázaro, Margarida Costa, Tomás Góis, Cilene Sendim, Osvaldo Estrela, Simão Gomes, Afonso de Portugal, Carlota Dieudonné, Francisca Duarte, Rui Gomes, Aurélio Alegria, Daniela Vieitas, Eduardo Correia, Sílvia e Miguel Bentes, Claudine e Constant Deschenaux, Rafael Lopez, João Rapaz

A Grande Invasão ● 2015

► de Caroline Bergeron

O que acontece quando humanos e sereias se encontram? Quando vivem na mesma casa...ou na mesma cidade?

A Grande Invasão é uma conferência sobre Sereias que confunde alegremente ciência e fantasia, criando uma impostura que ridiculariza suavemente a nossa maneira de viver. Uma mãe conferencista testemunha e documenta por intermédio de fotografias, ilustrações e vídeos o seu encontro e vivência quotidiana com um grupo de Sereias. Estas terão provocado uma doce epidemia na vila de Alcochete, junto de todos os que com elas tiveram contacto. De relato documentado, o objetivo da conferência transforma-se num pedido de ajuda ao espetador, que é convidado a assinar uma petição que liberte as Sereias da tutela do Instituto de Medicina Legal de Lisboa, onde estão confinadas para investigação. Uma alegoria sobre o outro e a convivência entre diferentes formas de viver.

Criação, direção artística e encenação Caroline Bergeron
Interpretação Catarina Santana​
Participação em vídeo e fotografia ​Catarina Santana, Paula Diogo de Carvalho, Maila Dimas, ​Vasco Diogo, Miguel Antunes, Francisco Campos, Nicolas Brites, Cláudia Andrade , Miguel Chaves e Gaspar Vasques
Ilustrações Antoine Blanquart​
Ambiente sonoro e corealização dos filmes António-Pedro​
Edição, montagem e efeitos especiais Guilherme Pina​Produção Companhia Caótica​
Produção Executiva Stage One​
Residência Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo, Portugal), Centro Cultural Vila Flôr (Guimarães, Portugal)
Coprodutores ​Fundação Culturgest (Lisboa,Portugal) , Centro Cultural Vila Flôr (Guimarães, Portugal), Teatro Municipal da Guarda (Portugal), Centre Culturel Pablo Picasso (Homécourt, França),Théâtre de Villeneuve les Maguelonne (França), ​La Ligue de l’Enseignement (França)
Espetáculo coproduzido no âmbito da Rede 5 Sentidos​

Poemas para bocas pequenas ● 2014

► de Margarida Mestre e António-Pedro

Poemas para bocas pequenas inaugurou a ideia de “Artista Convidado” na Caótica. Dirigido por Margarida Mestre em cocriação com António-Pedro, este recital de poesia foi construído a partir de poemas de autores portugueses, de visitas ao Cancioneiro Popular Português e de pequenas pontes verbais que aconchegavam a lógica que guiava o corpo e a imaginação numa viagem plena de experiências musicais e sensoriais. O recital viria a ser transformado em áudio-livro pela editora BOCA, convidado em 2016 para o prestigiado catálogo White Ravens, que distingue livros para a infância de todo o mundo. Igualmente um sucesso de visualizações foi o teledisco de um dos seus temas, Truz-Truz, produzido em 2015 pela Caótica.

Direção, escrita e interpretação Margarida Mestre
Cocriação, direção musical e interpretação António-Pedro
Espaço cénico e figurinos Inês de Carvalho
Consultoria para a escrita Dina Mendonça—especialista em Filosofia com e para crianças
Participação especial  crianças do Jardim de Infância da Voz do Operário (Lisboa)
Produção Caótica
Direção de produção e difusão Stage One
Poemas Sidónio Muralha, Luísa Ducla Soares, António Torrado, Fernando Manuel Bernardes, Cancioneiro Popular Português, Margarida Mestre e António-Pedro
Encomendado por Maria Matos Teatro Municipal
Coprodução Centro Cultural Vila Flor, Centro de Artes de Ovar, Maria MatosTeatro Municipal, Teatro Micaelense, Teatro Nacional São João, TeatroMunicipal da Guarda, Teatro Virgínia, O Espaço do Tempo e Teatro Viriato
Apoio MAPA, Casa do Povo de Ferreira do Alentejo e Entre/Imagem

Estreia em Janeiro de 2014 no Teatro Maria Matos

Sopa Nuvem ● 2011

Um thriller gastronómico

► de António-Pedro e Caroline Bergeron

Mais do que baseado numa história verídica, Sopa Nuvem é uma história verdadeira: um documentário-ao-vivo.

António-Pedro conta-nos a sua história: o seu filho lembra-se do avô que morreu e, mais que tudo, da sopa de feijão que ele tão bem fazia. António parte então numa viagem, para dentro e fora de si, à procura da misteriosa receita do seu pai. Pela janela da sua sala, transformada em écran, fala com o seu filho, entrevista velhas tias e amigos do seu pai, vai comprar feijões, ao mesmo tempo que toca a banda-sonora e tenta cozinhar a sopa seguindo contraditórias indicações. E com este pai que procura uma receita mas também o aceitar da sua perda, mergulhamos na vida de um homem normal, evocando, com humor e ternura, a morte, a passagem de testemunho, a família e o amor que tudo atravessa.

Visto por mais de 20 mil espectadores em cerca de 150 apresentações em salas e festivais de Portugal, França, Suíça e Itália, “Sopa Nuvem” foi prémio Melhor Espetáculo do Festival Momix 2014 (Fr), entre outras distinções.

Concepção e Dramaturgia António-Pedro e Caroline Bergeron a partir de uma ideia original de António-Pedro
Cocriação Gonçalo Alegria
Encenação e cenário Caroline Bergeron
Interpretação, Composição e Realização Filme António-Pedro
Interpretação e Operação de Som e Vídeo Gonçalo Alegria/Rui Rebelo Luz André Calado/Gonçalo Alegria/Rui Alves/Jochen Pasternaki/Nuno Figueira
Produção Executiva Ana Rita Osório
Interpretação Filme José Maria Lobo Antunes e Cândido Ferreira
Câmara António-Pedro, Leonor Noivo e António Vasques
Montagem Leonor Noivo e António-Pedro
Encomenda do Centro Cultural de Belém/Fábrica das Artes
Coprodução Centro Cultural do Cartaxo

Circulação Nacional
Centro Cultural Vila Flor – Guimarães, Teatro Municipal da Guarda, Centro Cultural do Cartaxo, Teatro Vista Alegre – 23 Milhas – Ílhavo, Centro Cultural de Ílhavo, Culturgest – Lisboa, Centro Cultural Elvino Pereira – Mação, Festival Altitudes, Teatro Serra de Montemuro, Teatro Viriato – Viseu, Teatro Rivoli – Porto, Festival Verão Azul, Lagos, Cine-Teatro Louletano – Loulé, Encontro Internacional de Marionetas – Montemor-o-Novo

Circulação Internacional
Spectacle En Recommandé, Scènes Croisées – Mende – França, La Salle Polyvalente De Laval – Laval – França, Le Théâtre Am Stram Gram – Genebra – Suíça, LE PETIT THÉÂTRE – Lausanne – Suíça, Le Chainon Manquant – França, Momix, Festival Internacional Jeune Public – Kingersheim – França, Côté Cour – Héricourt – França, Côté Cour – Mandeure – França, Côté Cour – Montbéliard – França, Côté Cour – Belfort – França, Côté Cour – Théâtre de Lons-le-Saunier – França, La fraternelle – Saint Claude – França, Centre culturel Charlie Chaplin – Vaulx-en-Velin – França, Salle du Moulin à Condé-Northen – Metz – Maxéville – França, Centre Culturel Jean L’Hôte – Neuves-Maisons, França, Festival A Pas Contés – Dijon – França, Festiv’Allier – Langogne – França, Val de creuse – Brenne – França, festival Ourcéanie – Villeneuve-lès-Maguelone – França, Le Train-Théâtre – Rhône-Alpes, Portes-lès-Valence – França, Les Scènes du Jura-Scène Nationale – Franche-Comté, Lons-le-Saunier – França, Espace Pierre Cardin – Paris – França, Segni D’infanzia E Oltre – Mântua, Lombardia – Itália, Théâtre du Cormier – Cormeilles-en-Parisis – França, L’Atrium de Chaville – Chaville – França, Toulouge-Thuir-Cabestany, Maiche, Ornana, Salon, Villaine, Craon

Na Barriga ● 2010

► de Caroline Bergeron

O que acontece quando humanos e sereias se encontram? Quando vivem na mesma casa...ou na mesma cidade?

“E se voltasses para dentro da barriga da tua mãe? Podias passar lá alguns momentos bem quentinhos para te lembrares do que viveste lá dentro… E depois, podias nascer outra vez!”. Esta é uma viagem cómica para todos os ex-bebés ovos! Um espetáculo engraçado e terno que leva os espetadores numa viagem atribulada aos momentos que antecederam os seus nascimentos. Numa tenda-útero vão ver e ouvir uma representação um pouco delirante do que talvez tenham vivido in-útero. Depois de ajudar espermatozoides desajeitados, de algumas festinhas, abanões e alguns truques para não ter de sair todo nu cá para fora, os espectadores vão nascer uma segunda vez com o protagonista Bebé, passando, a custo, por um tubo de saída…

Concepção, encenação Caroline Bergeron
Interpretação Catarina Santana
Banda sonora e música António Pedro
Cenografia, objetos e operação de luz e som Caroline Bergeron
Forro da tenda Chloé Maxin.
Desenho de luz André Calado
Agradecimentos André Calado, Miguel Estanislau, Tânia Guerreiro, Madalena Walenstein, Susana Menezes e Vanessa Mourato Reis

Espetáculo criado a partir de uma oficina encomendada pelo Centro Cultural de Belém/Fábrica das Artes e apoiado pelo Teatro Maria Matos e a Associação Choupo Louco

KING PAI ● 2010

► de Caroline Bergeron

Aproximem-se senhoras e senhores! Uma atração para adultos que não têm medo de emoções fortes! Uma explosão de ternura! Salvas de carinho! Um geyser de amor incondicional!

À porta de uma tenda de feira, Rudolfo, o domador, apresenta-nos a sua fera de ternura, capaz de pegar ao colo um adulto e embalá-lo como se fora seu filho. Na entrada ele conta-nos, para além das aventuras de King Pai, algumas das melhores histórias do seu famoso caderno, repleto de memórias que os espectadores vão escrevendo sobre os seus pais. Entretanto, um de cada vez, os espectadores entram na tenda para cinco minutos a sós com o famoso King Pai.

Concepção, encenação e manipulação Caroline Bergeron
Histórias Miguel Antunes e Caroline Bergeron
Interpretação Miguel Antunes
Concepção da marioneta João Calixto e Caroline Bergeron
Construção da marioneta João Calixto
Assistência à Construção da marioneta Catarina Mota
Figurino da marioneta e da tenda Chloé Maxin
Imagem Caroline Bergeron
Agradecimentos António-Pedro, Catarina Santana, Francisca Fernandez, Nuno Tomaz e Joana Farrajota
Apoio DGArtes Direção Geral das Artes
Espectáculo encomendado pelo Museu da Marionet

Mister António ● 2010

► de António-Pedro

Mister António foi um DJ performático que lançava, algumas vezes com a ajuda de partenaires, grandes desafios à sua audiência: concursos de dança, quizs, coreografias colectivas ou números improváveis com 100 bananas ou mais. Exclusivamente em 45 e 33 rpm cheios de pó, swing, mambos, mangos, bananas rumbangos, foxs, sambas-côco, funkys, space-discos, fados-twist, slows e todos os hothits do século passado.

Direção artística António-Pedro
Colaboração Miguel Antunes, Maila Dimas e Caroline Bergeron

Estreia no Festival TODOS 2010

Deambula Som ● 2009

► de António-Pedro

Documentário sonoro ao vivo com deambulações pela cidade em percursossonoros desenhados.Projecto na área dasound artque levou os participantes, com a ajuda de umguia, a conhecer de forma intensa e diferente o bairro doMartim Moniz duranteo festival TODOS. Passeiando de olhos vendados com a ajuda de um guiapreviamente formado em composição sonora pelo autor, desenhava-se a doisuma composição única feita de sons e músicas aleatórias.

Estreia no Festival TODOS 2009 e repetição em 2010

Matinée ● 2007

► António-Pedro e Ana Araújo

António-Pedro e Ana Araújo criaram e tocaram uma nova banda-sonora para 3 filmes de Fyodor Khitruk, porventura o mais influente autor russo de cinema deanimação. Premiado em todo o mundo, Khitruk marcou o cinema pela força dos seus filmes, a beleza das suas imagens e a capacidade de criticar lucidamente, num sistema político avesso a tais liberdades democráticas. Esta Matinée reuniu o seu primeiro filme, “História de um crime”, sátira visual e sonora aos tempos modernos e à vida encavalitada das grandes cidades; “As férias de Bonifácio”, sobre as ternurentas férias de um leão do circo que vai visitar a sua avó em África; e “A Ilha”, um fresco fresco sociológico sobre o mundo actual, com nota final de esperança e optimismo. “ Matinée foi o segundo tomo de DÛ, um projecto mutante de filmes-concerto dirigido por António-Pedro, depois de “Sherlock Jr+Filme-Aperitivo”. Espécie de falso trio em que o terceiro elemento é o écran e o que nele se passa, este projecto aliava a composição com a improvisação. Para além da música, um a atenção especial era dada à sonoplastia, também ela recriada ao vivo

Composição, piano, teclados, efeitos Ana Araújo
Composição, bateria, voz, metalofone, percussões, sampler António-Pedro

Estreia a 22 de Maio de 2007 no MONSTRA 2007, Teatro Maria Matos

filme Aperitivo + Sherlock Jr. ● 2003

filme-concerto

► de António-Pedro

No início da sessão, um filme-aperitivo mostra-nos as peripécias dos dois atrasados músicos a chegarem ao teatro. Nisto, saltando do écran, Buster Pedro e Buster Rocha entram na sala e o filme-concerto começa. Reduzidos ao esqueleto baixo-bateria de uma secção rítmica, o duo, à semelhança do que se passa no écran, desmultiplica-se numa corrida frenética entre vários instrumentos, para ao mesmo tempo musicar e sonorizar “SherlockJr”, de Buster Keaton.

“Sherlock Jr” é uma das obras-primas do “cómico que nunca ri”, onde Buster projeccionista sonha que entra para dentro do écran de cinema e que é Sherlock Jr., o maior detective de todos os tempos! Filme de uma modernidade surpreendente, onde, no último plano, Buster olha, reticente, para o mítico “e viveram felizes para sempre…”.

Bateria, piano, voz, melódica, percussões, efeitos António-Pedro
Contrabaixo, baixo eléctrico, piano, efeitos Filipe Rocha

Filme Aperitivo (2009), de António-Pedro e Rita Figueiredo
7mins, B&W, mudo, intertítulos em português
Coprodução Festival IndieLisboa

Sherlock Jr. (1924), de Buster Keaton, 44 mins, B&W, mudo, intertítulos em inglês,
narrado em português

Uma encomenda da Mediateca da Guarda
Apoios CENTA, SOPA, IndieLisboa, Maria Gonzaga, CP, REFER

Estreia em 2003 na Mediateca da Guarda

Apresentações
Mediateca da Guarda, Ciclo Cinema Mudo com Música ao Vivo (2003)
CENTA, Vila Velha de Rodão (2003)
Auditório da Biblioteca de Sta. Maria da Feira, Ciclo Pelos Sons Passeiam Imagens (2004)
Transforma, Torres Vedras (2005)
Bomba Suicida, Festival Barco Parado Não Anda, Lisboa (2007)
Casa da Cultura de Paredes (2007)
Museu da Olaria, Barcelos, Cineclube Zoom (2007)
Casa da Juventude de Esposende (2008)
Museu do Oriente, Festival Indie Lisboa (2009)
Centro Cultural de Belém, Festival Temps d`Images (Novembro 2009)

Bigodes Band ● 2001

► de António-Pedro

Escapados de um filme de Fellini, Luigi, il príncipe, Aurélio, il diplomatico, Rini, l’olandese trepidante, e António, il piccolo capo, transportaram-nos, durante muitos anos, para o universo da música de Nino Rota para os filmes de Federico Fellini. Como fanfarra ambulante ou banda de palco, tocaram em todo o lado entre 2001 e 2006, desde a Feira Agrícola de Torres Vedras ao Teatro São Luiz ou à Montagne Magique, em Bruxelas.Depois de um longo hiato voltaram em 2012, onde atuaram, entre outros, no Festival Big Bang. Tinham números perigosos, cantavam, discutiam e muito, dançavam o samba, emocionavam-se! Humor, nostalgia e quilos de swing: era uma banda única, capaz de fazer chorar as pedras da calçada ou dar vida a um morto.

Direção Artística, Bateria António-Pedro
Clarinete, Saxofone Luís Bastos
Bombardino Aurélio Alegria
Acordeão Rini Luyks
Produção Colectivo Sopa Produções
Produção reprise Caótica

A Bigodes Band estreou em julho de 2011 num espectáculo de rua em Quarteira, seguindo-se o Centro Cultural de Belém, no mesmo ano.